A verdade é que o histerismo colectivo à volta deste tema é grande. E justificado. Seja de que lado for. Importa referir que todos têm direito a defender ou a não defender o que se tem dito e o que a ciência tem comprovado. Afinal, trata-se de liberdade de expressão. E todos têm direito a gostar ou a não gostar da Greta. Têm o direito de dizer bem e de dizer mal. Eu, pessoalmente, não tenho apreço pela personagem que interpreta, mas reconheço a enorme importância da causa e a notoriedade que tem conseguido.

Mas o que é um facto é que chega de manifestações, de discursos a dizer o que está mal, de palavras ocas e, acima de tudo, chega da inacção a que todos temos assistido e concretizado. Sim, porque cada um de nós também é responsável.

Todos sabemos quem mais contribui para este grave problema, seja no que se refere às empresas ou países. Todos sabemos o que se deveria fazer para ajudar a resolver, mas muito pouco todos nós temos feito. Sejam governos, empresas e individuais. E repito, não é por andar aos "gritos" que se vai fazer mais depressa ou melhor.

Hoje qualquer "facto" sobre o assunto é rapidamente notícia. Os meios nem sequer verificam a factualidade das "descobertas". Nem tão pouco se esforçam por perceber que por detrás de cada descoberta há um lobby subjacente. Seria demasiado infantil considerar que quem defende de forma acérrima estes temas não tem fortes lobbies por trás. Da mesma forma que quem destrói o planeta também os tem.

Assim sendo, urge apresentar propostas. Aqui gostaria de apresentar uma. Talvez não seja nenhuma novidade, mas talvez possa contribuir para a discussão. (...)

(Leia o artigo integral na edição 555 do Expansão, de sexta-feira, dia 20 de Dezembro de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)