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Produção industrial afunda pressionada pelo sector petrolífero

ENTRE JULHO E SETEMBRO DE 2019

A marcha dos indicadores da produção industrial, no geral, voltam a ser desfavoráveis, fruto da conjuntura económica que continua a asfixiar a actividade empresarial no País. O índice avalia quatro variáveis, nomeadamente as indústrias extractiva, transformadora, distribuição de electricidade e captação e distribuição de água.

O desempenho desfavorável da indústria extractiva, ou seja, o declínio que se regista na produção de petróleo, está a pressionar o indicador que avalia o sector industrial do País, recuando, 3,4% no III trimestre face ao trimestre anterior.

Contas do Expansão, com base nos dados divulgados esta semana pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE), indicam que no terceiro trimestre o sector produtivo voltou a terreno negativo, contrariando a evolução positiva registada no trimestre anterior em que o indicador obteve um crescimento de 1,3%.

A quebra do indicador foi influenciado pela indústria extractiva (sobretudo petróleo) com uma diminuição de 3,7%. No sentido inverso, indicam os dados, durante o período em análise, a captação, tratamento e distribuição de água e saneamento foi a que observou maior crescimento, com um aumento de 12,4%.

Já em termos homólogos, o IPI registou uma variação negativa de 3,2% comparativamente ao mesmo período do ano anterior. O índice, durante este período, foi influenciado igualmente pela diminuição da produção na indústria extractiva que teve uma variação negativa de 7,8%.

Ainda em termos homólogos, a indústria transformadora foi a que registou maior aumento, com 14,9%, seguida da produção e distribuição de electricidade, com 13,4%. Quanto à actividade de captação, tratamento e distribuição de água e saneamento, entre Julho e Setembro quebrou 9,7% face ao mesmo período do ano anterior. (...)


(Leia o artigo integral na edição 557 do Expansão, de sexta-feira, dia 17 de Janeiro de 2020, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)