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Opinião

Pós Covid-19 - o que muda, o que fica e o que se transforma

Laboratório Económico

O jargão da moda, num tempo de Covid-19, é "nada mais será igual", especialmente em termos de comportamentos sociais e mesmo de novas modalidades de realização da produção.

Aparentemente, as máscaras serão para usar por tempo indeterminado e o trabalho nas fábricas e no campo vai sofrer adaptações ditadas pela necessidade de afastamento social mínimo. A Nova Zelândia declarou-se, através da sua primeira-ministra, livre da pandemia do novo corona vírus. O que acontecerá se em todo o mundo se poderem fazer declarações como as da Nova Zelândia? O mundo voltará aos mesmos comportamentos anteriores - deixando, então, de haver o "novo normal" - ou os ajustamentos comportamentais vieram para ficar, apesar de esta pandemia poder durar menos de um ano? Que novas atitudes ocorrerão se e quando a pandemia for declarada vencida? E serão mesmo novas posturas, ou posicionamentos adormecidos e depois revelados pelos confinamentos? Sem Covid-19 voltaremos ao antigamente? Ou a mudança de comportamentos e a sua permanência terá a ver com a dimensão da crise social, com a quantidade de falecimentos e com a amplitude da crise económica? É verdade que muitos países africanos, conscientes da precaridade dos seus sistemas de saúde, adoptaram muito cedo medidas de confinamento e de restrição de aglomerações, objectivando romper a cadeia de transmissão do vírus. Medidas como a limitação de ajuntamentos de pessoas em lugares públicos, a popularização de gestos barreira, de promoção do distanciamento social, além de outras de contenção territorial (controle mais rígido das fronteiras terrestres, limitação do tráfego aéreo etc.) têm sido postas em prática. Angola está entre estes países africanos.

(Leia o artigo integral na edição 578 do Expansão, de sexta-feira, dia 12 de Junho de 2020, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)