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"É necessário não depender apenas do salário"

Hélder Caculo

A chegada às bancas do livro "Dezamores de Luanda" está prevista para o dia 8 de Agosto, mas a situação epidemiológica pode trocar as voltas, como tem trocado à economia do País e a quem vive da cultura. Resiliência e resistência são palavras de ordem hoje em dia.

Para quando o lançamento?

O lançamento oficial do livro está marcado para o dia 8 de Agosto. Contudo, vai depender da actual situação epidemiológica do País.

A pandemia afectou o programa de lançamento que estava delineado?

Afectou numa primeira fase a impressão do livro, porque as gráficas suspenderam a produção. Mas, com o fim do estado de emergência e o início da situação de calamidade, as gráficas retomaram o trabalho e foi possível imprimir o livro. Com o livro na mão, foi necessário adaptarmo-nos à actual conjuntura. Apesar da crise que a pandemia tem provocado, do elevado número de infectados e de mortes, penso que, os últimos meses, se tornaram também meses de mudança de paradigma, de resiliência e de adaptação. Então, tivemos de mudar de estratégia para contornar o impacto da pandemia.

Como?

Optámos por iniciar um processo de pré-venda, que começou no dia 15 de Junho e que termina a 15 de Julho. Através das plataformas de comunicação, tem sido possível comercializar o livro em vários pontos da capital.

Vai ficar-se por Luanda?

Com certeza que não. Após o lançamento oficial, o livro vai estar disponível em todo o País, através das várias redes de distribuição, como supermercados, livrarias, bibliotecas.

Equaciona um lançamento digital?

Claro. Hoje o mundo é digital. No mundo actual, quem pensa em fazer sucesso, seja qual for a sua área de actuação, precisa aliar-se às novas tecnologias. Nós, os escritores, não podemos ficar distantes das novas ferramentas de comunicação. É assim que os meus livros "O Sorriso da Dor" e "Dezamores de Luanda" vão estar disponíveis nas várias livrarias online.

Tem patrocínios ou é um projecto com investimento próprio?

A pandemia só veio piorar o nosso cenário macroeconómico que já estava afectado pela crise financeira, provocada pela queda do preço do petróleo nos mercados internacionais. Como já referi, temos de ser resilientes. Ou seja, temos de saber lidar com os problemas, adaptarmo-nos às mudanças, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas. Por isso, na falta de patrocínio, tivemos de nos reinventar e optar por um investimento próprio, fruto, claramente, de uma poupança e gestão financeira, com consentimento da minha esposa, claro.

"Dezamores de Luanda" sugere muita coisa. O que está por detrás do título?

Prefiro que os leitores descubram por si mesmos. Mas é um livro contagiante. Quem ama Luanda ou já passou por Luanda vai certamente apaixonar-se pelo livro.
Entre

(Leia o artigo integral na edição 581 do Expansão, de sexta-feira, dia 3 de Julho de 2020, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)