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Assembleia-geral da Unitel adiada para hoje

Treze pontos na ordem de trabalhos

A esta hora poderá estar a decorrer a Assembleia-Geral da Unitel, que esteve agendada para o dia 27 de Julho, mas que acabou adiada para hoje, depois de alguma tensão entre accionistas gerada por afirmações recentes de Isabel dos Santos, que cobrava à empresa uma dívida de 300 milhões de dólares, que segundo a empresária a Vidatel teria emprestado à telefónica angolana.

Treze pontos fazem parte desta Assembleia. Os dois primeiros têm a ver com a actividade da empresa, aprovação dos relatórios e contas do exercício de 2019. Os dois seguintes serão para analisar a prestação dos órgãos sociais e para deliberar os prémios a atribuir aos administradores pelo desempenho no ano passado. Tem depois dois itens agendados para falar discutir e analisar o Orçamento para 2020 e o Plano de Negócios referente ao triénio 2020/2022, um assunto que ganha relevância pela entrada no país da Africell, a 3ªa operadora móvel. Os dois pontos seguintes, que geram alguma tensão entre accionistas, prendem-se com a auditoria forense à gestão da Unitel nos últimos 10 anos, período em que Isabel dos Santos esteve à frente da empresa, e sobre o qual recaem algumas suspeitas de transacções financeiras ilegais e possibilidade de branqueamento de capitais.No ponto 8 da ordem de trabalhos consta a recomposição do Conselho de Administração, já que o órgão se encontra sem PCA. Outros aspectos importantes a decidir neste encontro de accionistas tem a ver com a desindexação salarial dos órgãos sociais, que até esta altura recebiam tendo como referência o dólar, a remuneração dos membros da Assembleia-Geral, a apreciação de uma reclamação dos prémios relativos a 2018/2019 e a ratificação do regulamento do Conselho Fiscal.