O valor do empréstimo é equiparado ao das dívidas que a empresa teve com fornecedores de combustíveis ao País no exercício anterior. Para Gaspar Martins tão logo sejam retirados os subsídios aos combustíveis a petrolífera vai ter um alívio de liquidez.

De acordo com o relatório e contas da Sonangol, durante o exercício de 2019, foram contraídos dois novos financiamentos num montante total de 1.500 milhões USD, o primeiro foi contraído em Fevereiro através de um sindicato bancário composto pelo Standard Chartered Bank e o Afreximbanc e o segundo apenas ao Standard Chartered Bank. Ambos os empréstimos já foram desembolsados. A Dívida da Sonangol junto da banca internacional cresceu em mais de mil milhões USD, 42,6%, em 2019 face ao exercício do ano anterior.

Sonangol e Estado acertam dívidas fiscais

Tal como anunciado pelo Expansão em Julho, a Sonangol e o Estado assinam um "acordo de conciliação e reconhecimento de saldos de compromisso de compensação de dívida". Ao abrigo do referido acordo, o Estado reconhece que deve à Sonangol um total de 854 mil milhões Kz, mas por estar sem dinheiro não vai pagar a dívida em dinheiro mas por via de compensação em créditos fiscais, ou seja a dívida vai ser abatida por via de impostos.

(Leia o artigo integral na edição 593 do Expansão, de sexta-feira, dia 25 de Setembro de 2020, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)