Formação em biossegurança para mais de 15 mil profissionais num sector que está quase nos 100 mil funcionários
Redução do impacto da Covid-19 e melhorar a prestação de cuidados determinaram a formação, pelo ministério da Saúde, de 15.367 profissionais de saúde multidisciplinares em biossegurança e manuseamento de casos com coronavírus.
A informação marcou hoje o Dia Nacional do Trabalhador da Saúde e foi prestada pela ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta no acto central comemorativo do dia, durante o qual a titular da pasta divulgou que o número de profissionais a trabalhar neste sector da função pública está próximo dos 100 mil.
Ainda no foro da prevenção e combate à Covid-19, Sílvia Lutucuta informou que o Executivo adquiriu 599 toneladas de material de biossegurança, equipamentos de laboratório, testes, camas, ventiladores invasivos e não invasivos e medicamentos.
Neste âmbito, apontou, foram ainda adquiridos cinco laboratórios de Biologia Molecular e Serologia (ELISA) para as províncias de Huambo, Luanda, Lunda Norte e Uíge, o que possibilitou, de acordo com a ministra, um aumento da capacidade diária para 12 mil testes, sendo a capacidade instalada em Luanda de 6 mil testes de RT-PCR e 6 mil de serologia (ELISA).
No que refere a infra-estruturas físicas, "construímos centros de tratamento da Covid-19 na Zona Económica Especial (ZEE), em Luanda, hospitais de campanha em Cabinda e na Lunda Norte, estando em instalação os outros nas províncias do Zaire e Cunene", referiu a ministra da Saúde.
O Dia Nacional do Trabalhador da Saúde, institucionalizado a 25 de Setembro, em homenagem ao médico e nacionalista Américo Alberto de Barros e Assis Boavida, que perdeu a vida neste mesmo dia, no ano de 1968, na sequência de um bombardeamento aéreo do exército colonial português a base Hanói II, do MPLA, perto do rio Luathi e da Floresta de Cambule, Província do Moxico, Leste de Angola.