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África

Bolsa de Cabo Verde fecha terceiro trimestre de 2020 a valer 727 milhões

Aumento da emissão de Títulos do Tesouro garantiu resultados

O aumento da emissão de Títulos do Tesouro foi determinante para o crescimento de 3% da capitalização da Bolsa de Valores de Cabo Verde (BVC) no terceiro trimestre de 2020, face ao período homólogo de 2019, equivalente a 727 milhões de euros.

Segundo revelou a BVC, a emissão de Títulos de Tesouro correspondem a 86% da capitalização bolsista global, um crescimento de 4% face ao terceiro trimestre de 2019, que resulta da admissão de todos os títulos à cotação, nomeadamente acções ordinárias, Títulos do Tesouro, obrigações municipais e obrigações de empresas.

A capitalização bolsista, que significa a aproximação do valor de mercado das empresas e títulos, passou assim a equivaler a cerca de 41% do PIB do arquipélago, sem considerar os valores do PIB afectados pela Covid-19.

De acordo com a informação veiculada pela Lusa, a capitalização da bolsa cabo-verdiana tem tido valores sempre a subir, tendo registado um crescimento de 12,5% entre 2016 e 2019, e neste último ano atingiu mesmo um pico máximo de 80.789 milhões de escudos (729 milhões de euros) no final do primeiro semestre, que caiu 1% de Junho para Setembro.

O relatório da BVC refere que em 30 de Junho de 2020 estavam admitidos à cotação no mercado de cotações oficiais 1.860 títulos, 174 dos quais eram Títulos do Tesouro, seis eram obrigações "corporate", duas obrigações municipais e quatro referentes a acções ordinárias de empresas.

Criada em 1998, a bolsa cabo-verdiana tem cotadas quatro empresas, com destaque para o Banco Comercial do Atlântico (do grupo Caixa Geral de Depósitos) e para a Caixa Económica, aguardando há quase 2 anos a entrada da Cabo Verde Telecom, a principal operadora de telecomunicações do país, cujos accionistas aprovaram já a admissão da empresa.