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África

Acordo de comércio entre EUA e Quénia em risco

Regresso ao multilateralismo com tomada de posse de Jor Biden

"A política do Presidente dos EUA, Donald Trump em relação à África, será lembrada pelo seu tom de desrespeito, desde chamar as nações africanas de "países merda" até ao cancelamento de viagens de membros da sua Administração à região.

Mas, embora precise de restaurar a civilidade na política externa dos EUA, o Presidente eleito Joe Biden não deve rejeitar totalmente a política da era Trump para África. Em parte, isso ocorre porque a política para África é única. Tem sido historicamente bipartidária sem controvérsias, e os presidentes dos EUA, de Bill Clinton a Trump, continuaram os programas dos seus predecessores". Com este parágrafo a Foreign Policy, revista americana que serve de farol à política internacional, começa um artigo três semanas depois da eleição de Biden, antecipando a relação do 46.º Presidente dos EUA com África.

Na perspectiva africana, a Administração Biden não terá muito espaço de manobra para olhar para África, numa América polarizada e a "sangrar" com as clivagens internas fomentadas por Donald Trump.

Haverá, no entanto, espaço para mudanças e o Quénia deverá ser o primeiro país a senti-las. É expectável que Biden rasgue o acordo de livre comércio que o governo Trump assinou com o Quénia, ao restabelecer o multilateralismo nas relações internacionais. O bloqueio à nomeação da ex-ministra das Finanças nigeriana Ngozi Okonjo-Iwela como directora-geral da Organização Mundial do Comércio também deverá ser levantado pelo novo inquilino da Casa Branca.

(Leia o artigo integral na edição 608 do Expansão, de sexta-feira, dia 22 de Janeiro de 2021, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)