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Universidade

Agostinho Neto e Siemens juntas para melhorar trânsito em Luanda

13 de Junho - Cooperação

Sucursal angolana da multinacional alemã e departamento de Engenharia da instituição de ensino superior fazem estudo sobre o tráfego rodoviário de Luanda, para sugerirem soluções tecnológicas que melhorem a circulação e permitam aos luandenses passarem menos horas no trânsito.

A Universidade Agostinho Neto e a Siemens Angola vão realizar um estudo do tráfego em Luanda, com vista a proporem soluções que melhorem as condições de circulação rodoviária na província, revela o director de Transportes da filial da multinacional alemã no País.

Em entrevista ao Expansão, Leopoldino Sobral explica que o estudo, que resulta de um memorando de entendimento entre as duas instituições, irá abranger também soluções para aumentar a segurança dos peões, tendo como objectivo global melhorar as condições de mobilidade na região.
O estudo no terreno, diz, deverá iniciar-se dentro de um a dois meses, com um processo de contagem e monitorização do tráfego rodoviário, durante várias horas por dia, em algumas avenidas já identificadas, não apenas a nível da cidade, mas de toda a província, com recursos a equipamentos especializados fornecidos pela companhia alemã. "Vamos tentar começar por perceber o porquê da desarrumação do trânsito em Luanda", diz Leopoldino Sobral, lembrando que os automobilistas "passam muitas horas no carro".
A duração desta primeira fase do estudo "irá depender" dos dados recolhidos ao longo do tempo, uma vez que a chegada a conclusões só será possível havendo "resultados consistentes", ou seja, um "padrão constante".
"Agosto, por exemplo, é um mês atípico, com menos tráfego, e a estação das chuvas também poderá afectar os resultados", lembra o director de Transportes da Siemens Angola, que irá destacar quatro técnicos de mobilidade e energia, a par de uma estagiária de Engenharia Electrotécnica da Agostinho Neto, para o projecto.

Elementos de outras sucursais da multinacional também virão a Luanda para contribuírem para o estudo.

(Leia mais na edição em papel do Expansão, de 10 de Junho)