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Lula da Silva condenado a nove anos e meio de prisão

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A condenação de Lula da Silva a nove anos e meio de prisão, pelos crimes de "corrupção passiva" e "um crime de lavagem de dinheiro", inviabiliza a candidatura do ex-Presidente nas eleições de 2018. Na mesma sentença, Lula é abolvido de um crime de corrupção e lavagem de dinheiro por falta de provas.

O ex-Presidente do Brasil, Lula da Silva, foi condenado a nove anos e meio de prisão pelos crimes de corrupção passiva e branqueamento de capitais, num dos processos da operação Lava Jato. Apesar da sentença, conhecida quarta-feira, o ex-Presidente brasileiro não recolheu à prisão. O juiz Sérgio Moro, responsável pelos julgamentos da operação Lava Jato na primeira instância, não pediu a prisão de Lula por "prudência", como explicou na sentença e para permitir que o ex-Presidente recorra da sentença. A condenação interdita ainda Lula da Silva de ocupar cargos públicos durante 19 anos.
As ondas de choque da condenação fizeram-se sentir logo após a leitura da sentença. A ex-Presidente e sucessora de Lula no cargo, Dilma Rousseff, classificou a sentença de "escárnio e um absurdo jurídico que envergonham o Brasil".
Os advogados de defesa invocaram "motivações políticas" para a condenação, num comunicado, onde afirmam que "nenhuma evidência credível de culpa foi produzida, enquanto provas esmagadoras de sua inocência são descaradamente ignoradas".

(Leia o artigo na integra na edição 430 do Expansão, de sexta-feira 14 de Julho de 2017, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)