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Pyongyang perde principal aliado e parceiro económico

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A China anunciou a suspensão de importações à Coreia do Norte, aplicando as sanções da ONU que podem custar mil milhões USD/ano a Pyongyang. A perda do seu principal aliado e parceiro económico, enfraqueceu o regime de Kim Jong-un e acalmou os mercados, após uma semana em que as bolsas andaram no vermelho.

A China anunciou, esta semana, a suspensão das importações de ferro, chumbo e pescas provenientes da Coreia do Norte, aplicando as sanções aprovadas pelo Conselho de Segurança da ONU como resposta ao disparo de vários mísseis, e que poderão custar mil milhões USD de receitas anuais a Pyongyang.
A decisão de Pequim, principal parceiro e apoiante da economia norte-coreana, marca uma alteração na posição que a China tem mantido no conflito. Pequim não só votou, ao lado da Rússia, a favor do reforço das sanções aplicadas pela ONU, como deixou claro que não intervirá no caso de os EUA responderem a mísseis lançados pela Coreia do Norte.
A China irá romper, no entanto, com a posição de neutralidade se houver uma "tentativa" de alteração do status quo em áreas onde há interesses chineses", destaca o Global Times, jornal em língua inglesa do Diário do Povo, órgão central do Partido Comunista Chinês, que reflecte as posições oficiais de Pequim.

(Leia o artigo na integra na edição 435 do Expansão, de sexta-feira 18 de Agosto de 2017, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)