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África

Lutas internas no ANC entravam crescimento do país

África

Actualmente, a África do Sul enfrenta uma recessão económica e tem mais de um quarto da sua população activa desempregada. Jacob Zuma deixa a liderança do partido em Dezembro e está impedido constitucionalmente de se recandidatar à presidência do país.

As lutas internas no seio do partido do poder na África do Sul, o ANC, tornam improvável que o país consiga adoptar as políticas necessárias para impulsionar o crescimento económico, o investimento e a criação de emprego nos próximos anos, revela um relatório de uma das principais instituições de pesquisa do país, o Instituto Sul-Africano para as Relações Raciais.
O ANC está actualmente agarrado a uma luta de poder sobre quem irá suceder a Jacob Zuma na liderança do partido, em Dezembro. O vice-presidente Cyril Ramaphosa e a ex-presidente da Comissão da União Africana, Nkosazana Dlamini-Zuma, são apontados como os principais candidatos.
Enquanto as duas principais alas do ANC até podem decidir unir-se e evitar uma corrida que poderia dividir o partido, no entanto, ainda não decidiram quem ocupará os lugares cimeiros, revela um relatório do Instituto Sul-Africano para as Relações Raciais.
Mesmo que nesta fase se chegue a um compromisso entre as partes, as diferenças ideológicas e a incerteza política dificilmente permitirão que seja concretizado no congresso do partido, que vai decorrer de 16 a 20 de Dezembro.

(Leia o artigo na integra na edição 444 o Expansão, de sexta-feira 20 de Outubro de 2017, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)