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"A economia deve prestar atenção aos recursos de cada região"

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Ganhou notoriedade como músico e hoje dirige a cultura em Cabinda. Euclides da Lomba defende a internacionalização dos estilos musicais angolanos e sublinha que para a economia nacional crescer deve ter em conta as potencialidades de cada região.

Começou a cantar em 1984. Teve sempre paixão pela música?
Em 1984, comecei a cantar, nos matutinos, como trovador, na escola ESBEC 41 Saydi Mingas, na Ilha da Juventude, em Cuba, imitando músicas angolanas de Bonga, Waldemar Bastos, irmãos Kafala, e a nova trova cubana de Silvio Rodríguez, Pablo Milanés, Carlos Varela, Osvaldo Rodrigues, Noel Nicolas. Mas a verdadeira paixão são os boleros do filin (versão espanholizada da palavra inglesa feeling), Benny Moré, José Antonio Méndez, César Portillo de la Luz, Los Banbam Hirakere. A música foi-me atribuída como dádiva.


Este ano trouxe a público "O País que Venero". O que o motivou a dar este título?
A actual conjuntura permitiu uma tendência para denegrir e desacreditar o nome do nosso País, o que me obrigou a propor esse título e a fazer mais uma reflexão sobre a vida em Angola.


O público pode esperar, para breve, mais obras discográficas de Euclides da Lomba?
Claro que sim. O que tem estado a impedir a produção discográfica é a falta de verbas e de divisas.

(Leia o artigo na integra na edição 446 do Expansão, de sexta-feira 03 de Novembro de 2017, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)