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Trump nomeia "moderado" para presidência da Reserva Federal

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Ao indicar Jerome Powell para a presidência da Reserva Federal americana (Fed), Donald Trump não pretende uma ruptura com a política seguida pela actual presidente Janet Yellen, nomeada por Obama, mas quer marcar posição. São esperadas subidas graduais das taxas de juro e pequenas mexidas nos mecanismos regulatórios

Jerome Powell está prestes a tornar-se "o mais importante decisor económico do mundo", nas palavras de um senador republicano, devendo assumir a presidência da Reserva Federal americana (Fed), em Fevereiro de 2018, após confirmação no Senado. Powell irá ocupar o lugar deixado vago por Janet Yellen, a primeira presidente da Fed em quatro décadas que não é reconduzida no cargo.
A nomeação de Powell é "uma mudança pela continuidade (da política monetária implementada pela antecessora), mas com um rosto diferente", resume ao Expansão Tiago Dionísio, economista-chefe da consultora Eaglestone, notando que Trump quis "deixar a sua marca", optando por não reconduzir a mulher que foi nomeada por Barack Obama e que implementou um conjunto de reformas que apertou os mecanismos regulatórios, para controlar o mercado financeiro após a crise de 2008.
Isto não significa que Powell não irá imprimir mudanças na Fed, sobretudo no que diz respeito aos dois principais desafios que tem pela frente, com vista a manter a estabilidade de preços e o máximo emprego: aumentar gradualmente as taxas de juros e gerir o difícil dossier de regulamentação dos bancos, num país estruturalmente avesso à regulação.

(Leia o artigo na integra na edição 450 do Expansão, de sexta-feira 01 de Dezembro de 2017, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)