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"Não se tira partido da música como impulsionadora da economia"

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Conhecida como Negra Caliente, Patrícia Faria afirma que depois de mais de 20 anos numa estação radiofónica aspirava por novos desafios. A cantora e também advogada diz ser uma mulher movida por ideais, valores que transcendem o lado material.

Quando e como surgiu a paixão pela rádio?
Desde muito cedo tinha a curiosidade de perceber a magia das vozes que saiam da rádio, sempre teve a minha família o hábito de ouvir rádio, o que despertou em mim essa paixão, daí que aos 14 anos pelas mãos do Tio Kim entrei para a Rádio Luanda onde comecei por fazer programas infantis (o Kaluanda Piô).


Abraçou agora um novo projecto. Como surgiu esse desafio?
Sou de facto uma mulher de desafios e depois de mais de 20 anos numa estação aspirava por novos desafios, e atraiu-me particularmente a leveza, a dinâmica jornalística e tecnológica muito actual empregue nesta que é agora minha nova estação, a MFM. Um projecto novo é sempre desafiante.


Diz-se que mudou-se para a MFM porque não resistiu à oferta salarial. É verdade?
Sou uma mulher movida por ideais, valores que transcendem o lado material, ou seja, que vão muito além de qualquer motivação financeira, esta hipótese não se coloca em questão definitivamente.


Qual foi o ponto alto da sua carreira como radialista?
Sempre que faço uso da palavra preocupo-me sobretudo em oferecer o melhor de mim, para que quem me escuta tenha bons motivos para encarar a vida com alegria e optimismo, e todos os dias sou brindada pelos meus ouvintes com esta alegria. Isso por si só já faz de mim uma mulher realizada, poder levar a alegria, a solidariedade, o conhecimento diariamente a quem ouve o meu "calientíssimo".

(Leia o artigo na integra na edição 453 do Expansão, de sexta-feira 22 de Dezembro de 2017, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)