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Manifestações no Irão sem impacto no mercado do crude

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Após uma semana, as manifestações no Irão não tiveram impacto nos mercados. O preço do crude manteve-se inalterado, segundo os analistas, e a posição do país como produtor de petróleo não saiu abalada. A carestia e o desemprego mantêm, contudo, os ânimos agitados, apesar do aparente fim dos protestos populares.

O aumento do custo de vida, que no caso de alguns alimentos chegou aos 40%, elevando a inflação para os 12%, o desemprego e as dificuldades em recuperar das sanções internacionais impostas pelo seu programa nuclear deram lastro às manifestações, no Irão, que se alastraram a 30 cidades, com 21 mortos contabilizados e mais de 450 detenções, desde 28 de Dezembro.
Anualmente, desde 2009, que as manifestações se repetem para assinalar a revolução verde, em protesto contra a reeleição de Mahmoud Ahmadinejad, por alegações de fraude eleitoral. Mas, este ano, a onda de protestos engrossou por causa das políticas económicas adoptadas pelo governo do Presidente Hassan Rohani, que acusa o Presidente dos EUA, Donald Trump, de inflamar os ânimos no país em vez de se ocupar dos "milhões de sem-abrigo e esfomeados nos EUA".
O "ayatollah" Ali Khamenei, líder supremo do Irão, acusou os "inimigos" do país de intromissão nos assuntos internos, acususando os que "estão em desacordo com a revolução islâmica" de "utilizarem vários meios, incluindo dinheiro, armas, política e serviços secretos para criar problemas para o sistema islâmico".

(Leia o artigo na integra na edição 454 do Expansão, de sexta-feira 05 de Janeiro de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)