Que significado tem para si o reconhecimento como melhor estudante do curso?
Tem um significado enorme, pois certifica-me que sirvo um Deus Maravilhoso, que permitiu que fosse reconhecida com tamanha distinção, num país estrangeiro e no meio de mentes brilhantes. No meio de estudantes de várias nacionalidades, conseguir destacar-me significa vencer desafios e ultrapassar limites.

Quais são as suas perspectivas agora?
Após o mestrado, pretendo aplicar o conhecimento obtido e adquirir uma qualificação profissional internacionalmente reconhecida, de contabilidade e auditoria. E, a partir daí, especializar-me como auditora forense, para poder prestar um maior contributo à sociedade.

Já recebeu alguma proposta de trabalho?
De momento não.

Que dificuldades encontrou durante o mestrado?
Tive dificuldades relacionadas com a língua Inglesa, devido à pronúncia, que é completamente diferente da que eu estava habituada. Com a alimentação, uma vez que a culinária no Reino Unido é totalmente diferente da angolana. O clima também foi um dos grandes obstáculos, visto que o Reino Unido tem apenas três meses de verão e um clima bastante imprevisível. Num mesmo dia, podemos vivenciar as quatro estações e, vindo de um país tropical, foi um pouco difícil. Dificuldades financeiras também tive, sim, como todo o estudante no exterior do País ou fora do seu contexto habitual. Porém, o Reino Unido oferece a oportunidade aos estudantes de trabalhar em meio período e eu trabalhei como assistente de vendas.

(Leia o artigo na integra na edição 455 do Expansão, de sexta-feira 12 de Janeiro de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)