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OPEP estuda formas de cooperação para depois de 2018

Semana de 16 a 22 de Fevereiro

Cartel considera que após quatro anos em que a oferta tem superado a procura de crude, o equilíbrio no mercado poderá ocorrer no segundo ou terceiro trimestre deste ano.

A OPEP e os seus parceiros no acordo de corte de produção de petróleo acreditam que o excesso de oferta ainda existente no mercado está a cair de forma mais rápida do que inicialmente prevista. E acrescentam que, após quatro anos em que a oferta tem superado a procura de crude, o equilíbrio no mercado poderá ocorrer no segundo ou terceiro trimestre deste ano. Esta conclusão deve-se a alguns sinais, nomeadamente o facto de o preço do Brent ter superado (por momentos) a fasquia dos 70 USD por barril e do nível de existências nos países desenvolvidos estar a cair ao ritmo mais rápido dos últimos seis anos.
Os últimos dados sugerem que o nível de existências nestes países se encontra, nesta altura, 74 milhões de barris acima da média dos últimos cinco anos. Este valor reflecte os esforços deste grupo de 24 países em implementar o acordo de corte de produção. De facto, o nível de execução superou as metas definidas no acordo no último trimestre de 2017 e chegou a atingir os 133% em Janeiro deste ano. Apesar de continuar a considerar a média dos últimos cinco anos como sendo o seu objectivo para o nível de existências, a OPEP está alegadamente a estudar outros métodos para avaliar a situação de equilíbrio no mercado de crude. Ao mesmo tempo, o cartel está também a considerar outras formas de cooperação com os seus parceiros que vão para além do actual prazo do acordo que expira no final de 2018.

(Leia o artigo na integra na edição 461 do Expansão, de sexta-feira 23 de Fevereiro de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)