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África

Ministros da SADC analisam estratégia na região com mais trabalho vulnerável e informal

Países defendem igualdade social e mais emprego jovem

Com uma taxa de desemprego de 7,2, muito acima dos 5,5 de média mundial estimada pela Organização Internacional do Trabalho para 2018, a SADC tem muitos desafios pela frente para criar um mercado de trabalho favorável.

Os ministros do Emprego e Trabalho dos Países da África Austral (SADC) estão reunidos, esta quinta e sexta-feira, na Cidade do Cabo, África do Sul, para discutir políticas que promovam a redução do desemprego nos jovens e que ajudem a criar um mercado de trabalho favorável e harmonioso dentro da região.
Nesta reunião, onde Angola estará representada pelo secretário de Estado para a Administração do Trabalho e Segurança Social, Jesus Moreira, serão ainda discutidas medidas que ajudem a reduzir a desigualdade e a pobreza e que facilitem o crescimento económico inclusivo em todos os países.
O emprego é um tema central na SADC, organização de países da África subsariana, região onde a taxa de desemprego se mantém inalterada, nos 7,2% (muito acima da média mundial de 5.5%), mas onde a estatística "oferece apenas uma representação parcial da situação do mercado de trabalho", como refere a Organização Internacional do Trabalho (OIT), no último relatório sobre o Emprego, que vai de 2017 a 2019.
A OIT caracteriza o mercado de trabalho na região com sendo constituído por "emprego de baixa qualidade", com alta incidência de vulnerabilidade e emprego informal", estimando que o emprego vulnerável atinja 72.1% em 2018, quando a média no mundo é de 42%. Taxa que deverá superar a do sul da Ásia (72%) o que torna África subsariana na região com a maior incidência de emprego vulnerável.


(Leia o artigo na integra na edição 462 do Expansão, de sexta-feira 02 de Março de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)