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Opinião

Se os investimentos no estrangeiro só rendem 2% porque é que os angolanos insistem em aplicar fundos lá fora?

Visto do CEIC

De acordo com a Teoria Económica, os agentes económicos são racionais e procuram maximizar a sua utilidade, isto é o grau de satisfação que obtêm, tanto quando consomem um determinado bem (serviço) ou investem num determinado negócio ou título financeiro.
O investidor, ao aplicar os seus recursos numa determinada actividade económica, para além da recuperação do capital, quer obter um retorno adequado que lhe possibilite aumentar a sua riqueza. No âmbito da mobilidade internacional de capital, os detentores de fundos financeiros têm a possibilidade de escolha ao aplicar os seus recursos, quer internamente ou externamente dos países de residência.
Há vários motivos que levam os investidores a realizarem investimentos no estrangeiro, entre eles destacam-se: o nível de retorno ou lucro esperado, a garantia de repatriamento dos lucros e dividendos, a carga fiscal a suportar e a mitigação do risco ao diversificar o portfólio de negócio (ou seja não colocar todos os ovos no mesmo cesto, ao não concentrar os investimentos num único país).
Assim, os detentores de capital procuram os melhores destinos para os seus investimentos. Os governos, normalmente, oferecem condições que visam atraí-los para que realizem os investimentos nos seus países, tendo em conta que tais investimentos são potenciais geradores de emprego e promotores de crescimento económico.

(Leia o artigo na integra na edição 462 do Expansão, de sexta-feira 02 de Março de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)