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África

Mercado único avança com 44 sem Nigéria e África do Sul

Cabo Verde entre os países que não querem liberdade de circulação de pessoas

África do Sul e Nigéria estão entre os países que não assinaram o acordo que cria a Zona de Comércio Livre Continental, na cimeira extraordinária da União Africana, em Kigali. Alguns destes Estados deram o sim ao mercado único, mas optaram por não abrir portas à livre circulação de pessoas. Cabo Verde é um deles.

Das três maiores economias africanas, apenas o Egipto assinou o acordo constitutivo da Zona de Comércio Livre Continental (ZCLC). África do Sul, a terceira maior economia, não rubricou o documento, nem assinou o acordo de livre circulação de pessoas. E a Nigéria, a maior economia, optou por nem sequer estar presente, à semelhança do que fizeram o Burundi, Eritreia e a Guiné Bissau.
O Presidente nigeriano, Muhammadu Buhari, justificou, numa declaração antes da cimeira extraordinária de Chefes de Estado e de governo, realizada esta quarta-feira, em Kigali, Ruanda, que precisava de mais tempo para analisar o acordo, após ter recebido críticas dos empresários e sindicatos. No total, são 44 os países que disseram sim à ZCLC, 30 dos quais assinaram também o acordo que prevê a livre circulação de pessoas num mercado único que, com os 55 países africanos, tem 1,2 biliões de consumidores e um produto interno bruto (PIB) de 2,2 biliões USD.
A Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) é o bloco regional com mais desistências. Seis países não assinaram o acordo constitutivo da ZCLC: África do Sul, Botsuana, Lesoto, Namíbia, Tanzânia e Zâmbia.

(Leia o artigo na integra na edição 465 do Expansão, de sexta-feira 23 de Março de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)