A função de auditoria interna foi durante muito tempo percepcionada pelos diferentes stakeholders das instituições financeiras como uma unidade orgânica mais orientada para aspectos inspectivos e detectivos, demonstrando pouco disponibilidade para colaborar na mitigação dos riscos e desafios colocados aos bancos e respectivos órgãos de administração e de gestão.
Nos últimos anos, em muitas instituições financeiras, em diversas geografias, tem-se verificado uma alteração/transformação do paradigma da função de auditoria interna que a leva hoje a ocupar um papel relevante no seio dessas organizações, sendo percepcionada pelos diferentes stakeholders (e.g. accionistas, órgãos de administração e de gestão, órgãos de fiscalização, outras unidades orgânicas, reguladores e entidades de supervisão) como um elemento agregador de valor para a instituição financeira, respeitada e considerada enquanto unidade chave no sistema de controlo interno e pilar da terceira linha de defesa no âmbito da gestão e controlo eficaz dos riscos a que a instituição financeira se encontra sujeita.
A transformação e desenvolvimento da função de auditoria interna nessas instituições financeiras e geografias internacionais, e que a tem elevado a um patamar de relevância e excelência reconhecida pelos respectivos stakeholders, baseia-se geralmente nas seguintes premissas:
*Senior Manager da KPMG

(Leia o artigo na integra na edição 466 do Expansão, de sexta-feira 29 de Março de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)