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Brent nos 73 USD testa máximos de três anos

Semana de 06 a 12 de Abril

A mais recente evolução do preço do crude reflecte a incerteza do impacto que uma potencial guerra comercial EUA-China e as crescentes tensões geopolíticas no Médio Oriente poderiam causar no mercado petrolífero.

O preço do Brent tem oscilado bastante ao longo de 2018 em resultado dos sucessivos aumentos de produção de crude nos EUA e do impacto que isso pode ter nos esforços da OPEP e dos seus parceiros de tentar eliminar o excesso de oferta no mercado mundial. Apesar de os investidores continuarem atentos aos dados do sector nos EUA para tentarem averiguar o sucesso destes cortes de produção da OPEP e parceiros, a mais recente evolução do preço do crude reflecte a incerteza do impacto que uma potencial guerra comercial EUA-China e as crescentes tensões geopolíticas no Médio Oriente poderiam causar no mercado petrolífero.
O Brent valorizou de forma significativa nos últimos dias, transaccionando acima dos 73 USD (o nível mais alto em três anos) antes de corrigir para um valor próximo dos 71,5 USD. Por detrás desta forte subida estiveram também as notícias de que a Arábia Saudita teria sugerido a vários membros do cartel e a alguns operadores no mercado petrolífero que o país ambicionava ter um preço de 80 USD para o Brent de forma a poder financiar os diversos projectos que tem em agenda e também apoiar a entrada em bolsa da Aramco, o gigante estatal do sector energético.
Entretanto, o último relatório mensal da OPEP revelou que, segundo fontes secundárias no mercado, a produção do cartel caiu para os 31.958 mil bpd em Março, o nível mais baixo do último ano. As principais descidas ocorreram em Angola (-81 mil bpd para os 1.524 mil bpd), Venezuela, Argélia, Arábia Saudita e Líbia enquanto que a produção aumentou mais nos EAU, Nigéria e Qatar.

(Leia o artigo na integra na edição 468 do Expansão, de sexta-feira 13 de Abril de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)