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Gestão

Os dados são o petróleo do século XXI

Em Análise

Após a criação do Lago de Dados da organização, está na altura de extrair a riqueza dessa informação digital. Através de motores de regras e algoritmos de computação inteligente, é possível realimentar os processos de negócio e tomar melhores decisões, suportadas em dados factuais, que auxiliam os colaboradores da empresa.

O título deste artigo é uma adaptação de variadas citações inglesas de "Data is the new oil" utilizada nos últimos anos por diversos líderes de empresas, analistas de mercado, consultores, etc., incluindo até a sua referência pela comissária europeia Meglena Kuneva num discurso que fez em 2009. Esta ideia de caracterizar como "recurso natural" os dados e a informação digital produzida no mundo atribui-se originalmente ao matemático Clive Humby, que foi ainda mais longe na sua metáfora, afirmando que os dados precisam de ser segmentados e analisados para terem valor, tal como acontece com o petróleo em bruto que sai das plataformas precisa de ser refinado e transformado.
Algumas das maiores empresas tecnológicas há muito que descobriram o valor deste activo do século XXI e têm todo o seu modelo de negócio alinhado com a capitalização da informação que dispõe sobre cada um dos seus clientes e utilizadores. Não é por acaso que a americana Amazon ou a chinesa Alibaba sabem exactamente que produtos os seus utilizadores estão à procura e apresentam sempre sugestões muito relevantes. Outro caso muito interessante é a Google, que basicamente guarda tudo o que nós fazemos na sua pesquisa, no seu cliente de e-mail, nos seus mapas, etc.. Caro leitor, experimente aceder ao seguinte endereço: https://myactivity.google.com
Irá encontrar todo o histórico da sua actividade, seja no computador ou no seu telemóvel, que a Google guarda com o intuito de o servir melhor.
*Partner IT Advisory KMPG

(Leia o artigo na integra na edição 470 do Expansão, de sexta-feira 27 de Abril de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)