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China retoma posição de aliado na desnuclearização da Coreia

Uma semana depois do aperto de mão entre os líderes das suas coreias

Com os EUA e a Coreia do Sul a assumirem protagonismo na desnuclearização da Coreia do Norte, a China não quer ficar de lado. Um ano depois de aplicar sanções económicas e 11 anos depois da última visita de um ministro seu, a China enviou o chefe da diplomacia a Pyongyang para reconstruir a aliança com o velho aliado.

As viagens de e para a Coreia do Norte intensificaram-se nos últimos dias, desde o histórico aperto de mão entre os líderes das duas coreias, em Seul, no dia 28 de Abril. No triângulo de interesses estratégicos e económicos que se ergue em torno do acordo de desnuclearização da Coreia do Norte, onde os EUA e a Coreia do Sul assumiram recente protagonismo, a China não quer perder o vértice que resta.
Esta quarta-feira, o governo chinês fez deslocar a Pyongyang o seu ministro das Relações Exteriores, Wang Yi, para reunir com Kim Jong-un, antes da cimeira do líder norte-coreano com o Presidente dos EUA, Donald Trump, que deverá realizar-se em Maio ou Junho.
Analistas sul-coreanos interpretam a ida do chefe da diplomacia chinesa à capital norte-coreana como uma manobra de Pequim para que Kim Jong-un inclua a China no processo que irá encerrar formalmente a guerra na península.
Apesar de a China ser o principal aliado da Coreia do Norte, é a primeira vez, desde 2007, que um ministro chinês visita Pyongyang, desanuviando a tensão entre os dois países, desde que a Pequim aderiu às sanções impostas pela ONU.
A China anunciou, em Setembro de 2017, a redução das exportações de produtos de petróleo para a Coreia do Norte, o fim das exportações de gás natural e o fim das importações de têxteis, reforçando a pressão internacional contra a realização de novos testes balísticos.

(Leia o artigo na integra na edição 471 do Expansão, de sexta-feira 04 de Maio de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)