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Opinião

O sector diamantífero na economia não petrolífera angolana

Visto do CEIC

As Contas Nacionais (CN), publicadas pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), apresentam os dados sobre a economia nacional agregados em 14 sectores de actividade subdivididos em 3 grandes subsectores: Agropecuária; Indústria e Serviços. Dentre os 14 sectores, os mais falados ou conhecidos são a agropecuária, o petróleo e os diamantes.

A maior parte da população sabe que o País produz produtos agrícolas e pecuários, petróleo e diamantes. Olhando para o comércio internacional, os produtos que Angola mais exporta é o petróleo bruto (mais de 95%) e os diamantes (mais de 3%). Pelo facto de os diamantes serem o segundo maior produto de exportação do País leva muitos a pensarem que tem um grande peso na economia nacional.
Devido ao grande peso que o petróleo tem na economia do País, os principais dados sobre a economia angolana estão divididos em sector petrolífero e sector não petrolífero. Esta divisão foi estabelecida com o objectivo de se acompanhar a performance da economia não petrolífera, que se pretende seja superior, tendo em conta o maior potencial de gerar empregos.
Assim, tendo em consideração a classificação dos 14 sectores da economia, pode-se afirmar que o sector não petrolífero incorpora 13 sectores de actividade económica, com diamantes incluídos. O peso do sector petrolífero em Angola é sobejamente conhecido, de tal forma que a culpa pela actual crise económica e financeira é atribuída, pelo Executivo, à queda do preço deste produto no mercado internacional, o que não é tão verdade assim. A crise veio revelar quão superficiais foram as políticas económicas aplicadas logo após o fim do conflito armado.

(Leia o artigo na integra na edição 471 do Expansão, de sexta-feira 04 de Maio de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)