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África

Televisão Digital Terrestre só chegou a quatro países da SADC

Especialistas debatem futuro da televisão

O "apagão" analógico e a entrada do serviço de Televisão Digital Terrestre (TDT) está "emperrado" na maior parte dos países africanos. Operadores do sector defendem que novo sistema trará melhor qualidade de imagem e som, bem como custos mais baixos quer para operadores quer para utilizadores.

O sucessivo adiamento da migração do sinal de televisão analógico para o digital no continente africano, que deveria estar concluída em 2015, está a atrasar o desenvolvimento de projectos dos operadores, com prejuízo não só para as distribuidoras mas também para os consumidores, alertaram vários especialistas. Na SADC, só quatro países avançaram com a migração para a Televisão Digital Terrestre (TDT).
"A questão da migração para o digital é muito importante porque afecta a forma como todos nós vemos televisão", considerou o nigeriano Jenkins Alumona, moderador da conferência Digital Dialogue, que decorreu no Dubai na semana passada, promovida pelo grupo MultiChoice, proprietário da operadora DSTV.
No painel dedicado à migração do sinal analógico de televisão para digital, vários especialistas alertaram para a fraca adesão do continente a um programa que já está implementado em vários países europeus e que visa, não só diminuir os custos das operadoras, mas também permitir a disponibilização de mais e melhores serviços de televisão aos seus clientes.
O período de transição do analógico para o digital terminou em 2015, no entanto, a maior parte dos países continua por implementar o programa. É o caso de Angola que, a par de três dezenas de países africanos, apenas deverá proceder a esta transição em 2020. Os custos em Angola deverão rondar os 386 milhões USD.

(Leia o artigo na integra na edição 472 do Expansão, de sexta-feira 11 de Maio de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)