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TAAG estende mão ao Estado e pede 952 milhões USD para resolver acumulados

Companhia aérea precisa de injecção de capital

A companhia aérea angolana necessita de uma capitalização estatal de perto de mil milhões USD, para fazer face às perdas acumuladas nos últimos anos, e de mais 150 milhões de subsídio do Estado.

O presidente da comissão de administração da transportadora aérea nacional, José Kuvindua, anunciou que a TAAG precisa de 952 milhões USD para fazer face a compromissos da companhia. O anúncio foi feito durante a apresentação do plano estratégico da TAAG para 2018/2022, num painel que fez parte de um seminário promovido pelo Ministério dos Transportes.
A administração da TAAG está preocupada, pois existe a necessidade de pagar empréstimos contraídos para a aquisição de três aeronaves, em 2015, assim como a sua revisão e manutenção, refere a Lusa.
Por esse motivo, o gestor máximo da TAAG sublinhou a importância da recepção atempada do subsídio de combustível atribuído pelo Estado, bem como de uma nova injecção de capital de pelo menos 150 milhões USD no imediato, para eliminar ou reduzir o défice oriundo de perdas anteriores.
"Se não fosse a redução no subsídio de combustível e a provisão para o passivo fiscal, a companhia teria sido lucrativa. O prejuízo é ainda agravado pelo facto de a TAAG ter de abastecer as suas aeronaves com o máximo de combustível permitido em Luanda, onde ele é mais caro, na impossibilidade de o poder fazer nas escalas do exterior, onde é mais barato, devido à escassez de divisas", reconheceu a companhia.

(Leia o artigo na integra na edição 472 do Expansão, de sexta-feira 11 de Maio de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)