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"Aliança" euroasiática reforça relações comerciais com o Irão

Resposta ao abandono do acordo nuclear internacional por parte dos EUA

Enquanto a União Europeia retoma um mecanismo, criado em 1996 para "contornar" o embargo a Cuba, para proteger as empresas europeias de sanções dos EUA, a União Económica Euroasiática, liderada por Moscovo, cria uma zona de comércio livre com o Irão. A resposta dos dois blocos à saída dos EUA do acordo nuclear.

A União Europeia e os países da União Económica Euroasiática, aliança liderada pela Rússia, deram uma resposta comum de apoio ao Irão, depois de os EUA abandonarem o acordo nuclear internacional e forçarem a assinatura de um novo acordo. E vão reforçar as relações comerciais com o Irão, apesar de a Administração norte-americana ameaçar com sanções as empresas europeias que mantenham operações comerciais naquele país.
O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, anunciou, esta quinta-feira, dia 17, que vai recuperar um procedimento legal com vista a bloquear os efeitos extraterritoriais das sanções norte-americanas às empresas europeias que queiram investir no Irão.
Trata-se do "blocking status", um mecanismo criado em 1996 para "contornar" o embargo a Cuba e que volta a ser usado, com algumas alterações, para "proteger as empresas europeias", como explicou Juncker, no final da cimeira União Europeia-Balcãs Ocidentais.
A proposta, que é apoiada pelos chefes de Estado e de Governo da UE, reunidos em Sófia, na Bulgária, será apresentada, esta sexta-feira, dia 18, em Bruxelas. O mecanismo visa permitir que as empresas e tribunais europeus não estejam sujeitos a regulamentos sobre sanções tomadas por países terceiros.

(Leia o artigo na integra na edição 473 do Expansão, de sexta-feira 18 de Maio de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)