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Banco de Kundi Paihama procura investidores para aumentar capital social

BANC com prejuízos de 5,9 mil milhões Kz em 2017

BANC criou uma comissão de negociação para procurar investidores no mercado interno e externo que fiquem com 30% ou mais do capital social.

O Banco Angolano de Negócios e Comércio (BANC) anda à procura de investidores para avançar com o aumento de capital social exigido pelo Banco Nacional de Angola (BNA), apurou o Expansão junto de fontes da instituição numa semana em que o banco de Kundi Paihama apresentou resultados negativos de 5,9 mil milhões Kz em 2017.
O BANC criou uma comissão de negociação para procurar investidores no mercado interno e externo que possam vir a fazer parte da sua estrutura accionista na compra de acima de 30% da participação da instituição. "Vai ser vendida uma parte das acções para investidores entrarem e minimizar o efeito da exposição e cumprir com o novo capital social mínimo obrigatório", garantiram as fontes.
A partir de Janeiro de 2019, os bancos estão obrigados pelo Banco Nacional de Angola (BNA) a ter um capital social mínimo de 7,5 mil milhões Kz. Como o capital social do BANC é de 4,3 mil milhões, se a instituição aumentar o capital social para 7,5 mil milhões, o maior accionista do banco, o governador do Cunene, Kundi Paihama, dilui a participação de 80,27% para 46,3%, e os restantes accionistas diluem para 11,6%, de acordo com cálculos do Expansão.

(Leia o artigo na integra na edição 475 do Expansão, de sexta-feira 01 de Junho de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)