As organizações que lideram a indústria dos serviços financeiros operam hoje num ambiente diferente e mais complexo, onde os pressupostos que sustentam a relação dos clientes com os bancos são desafiados e redefinidos.
As instituições enfrentam hoje um novo contexto competitivo, populado por uma miríade de players não tradicionais, que se propõem a eliminar a intermediação que caracteriza os modelos de negócio tradicionais.
Adicionalmente, e como resposta à recente crise financeira internacional, os bancos, independentemente da sua dimensão, têm sido pressionados com o forte aumento da regulação, novos desafios de capital e dificuldades acrescidas na atracção e retenção de talento.
Nesse sentido, os objectivos dos principais bancos devem centrar-se em torno de dois eixos fundamentais:
i. Capitalizar de forma proactiva a disrupção, através do crescimento da quota de mercado e do aumento das margens;
ii. Proteger, de forma vigorosa, os segmentos e clientes de elevado valor.
Os bancos que conseguirem endereçar estes dois desafios estarão em melhores condições para criar valor para os accionistas e gerar vantagens competitivas de longo prazo.
Apesar de parecer simples, o caminho para a implementação de uma estratégia neste sentido requer um profundo conhecimento sobre as variáveis que movem a disrupção digital, a experiência do cliente e a criação de valor.

* Partner da KPMG

(Leia o artigo na integra na edição 476 do Expansão, de sexta-feira 08 de Junho de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)