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Empresas & Mercados

CEIC diz que há batota nos preços da gasolina e do gasóleo

Põe em dúvida liberalização do mercado

A futura entrada no mercado de distribuição de combustíveis por companhias estrangeiras deveria provocar uma actualização dos preços dos combustíveis antes de começarem a operar, para que não seja o País a comportar "diferenças cambiais na gasolina e gasóleo a operadores estrangeiros".

Centro de Estudos e Investigação da Universidade Católica de Angola (CEIC/UCAN) alerta que devido à desvalorização do Kz os combustíveis estão a ser vendidos nos postos de abastecimento abaixo do seu preço real o que, na prática, significa que o sector assiste a uma subsidiação encapuzada.
O CEIC/UCAN apresentou esta semana o seu relatório de Energia 2017, que faz uma análise, entre outros assuntos, aos preços dos combustíveis do País. Sem adiantar percentagens de aumento, o CEIC recomenda a actualização dos preços de gasolina e gasóleo.
"Não se percebe por que motivo não se aplica o princípio de actualização de preços de venda ao público do gasóleo e da gasolina conforme ficou definido em Dezembro de 2015, de forma a cobrir as diferenças que, para já, estão a ser suportadas pela Sonangol", refere o relatório.
De acordo com o relatório, a intenção de liberalizar o mercado de importação de combustíveis, para que deixe de ser a Sonangol a importar o total das quantidades necessárias ao mercado, também implica automaticamente a actualização de preços de venda ao público segundo fórmulas a serem aprovadas pelo Ministério das Finanças.

(Leia o artigo na integra na edição 476 do Expansão, de sexta-feira 08 de Junho de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)