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Gestão

Convergência de interesses

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Mais do que um sistema associativo, o cooperativismo é um modelo sócio-económico, que gera convergência de interesses e pretende responder às preocupações comuns de um grupo, criando sinergias ao nível económico e social e contribuindo para o combate às desigualdades.

Quais as empresas que, nos dias de hoje, não pretendem reduzir custos de produção, obter melhores condições de compra e pagamento, ou garantir o escoamento dos seus produtos em tempo real e a preços, simultaneamente, competitivos e com razoável retorno sobre o investimento? Claro que este é o grande desafio de empresários e gestores, confrontados com uma competitividade desmedida, principalmente ao nível dos grandes produtores multinacionais.
Pior ainda se torna, quando falamos de pequenas empresas ou, por exemplo, da agricultura familiar.
Numa sociedade cada vez mais egoísta e pouco solidária, cada um pretende enfrentar as suas dificuldades sozinho, ao invés de procurar a entreajuda, da mesma forma que aqueles que vivem momentos de sucesso se isolam e desfrutam desses benefícios.
Não estarei a ser pessimista, tão pouco crítico, apenas a constatar uma realidade, em que o modelo de inclusão e solidariedade social só funcionará, desde que seja entendido o fenómeno de aliança em cooperação.
Não sou um defensor do cooperativismo, pois ele tem falhado em muitas frentes, considero, no entanto, que modelos modernos de associativismo, ou a utilização de boas práticas de cooperação, garantem uma economia de escala a todos os níveis, económico, social e ambiental.

(Leia o artigo na integra na edição 476 do Expansão, de sexta-feira 08 de Junho de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)