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Obras de 220 milhões USD para assegurar 24% do consumo de gasolina

ENI assume requalificação da refinaria de Luanda

Sonangol diz que o mercado precisa de 5 mil toneladas métricas por dia, mas a refinaria produz actualmente 5,6% da procura interna. Unidade industrial vai paralisar este ano durante dois meses para obras de restruturação que estarão a cargo dos italianos.

A petrolífera italiana ENI vai financiar a restruturação da Refinaria de Luanda num valor global de 220 milhões USD, com o objectivo de dotar a infra-estrutura com maior capacidade de produção.
A assistência técnica, conforme consta no contrato formalizado esta semana e que o Expansão noticiou em exclusivo em Dezembro do ano passado, prevê o aumento da capacidade de produção da refinaria das actuais 280 toneladas métricas/dia para 1.200 toneladas métricas/dia de gasolina nos próximos três anos, revelou o PCA da Sonangol, Carlos Saturnino, esta semana.
Entretanto, de acordo com dados divulgados durante a assinatura do acordo entre a petrolífera italiana e a angolana, a procura interna de gasolina situa-se na ordem das 5.000 toneladas métricas por dia. Contas feitas, dentro de três anos, mantendo-se a procura revelada por Carlos Saturnino, a Refinaria de Luanda produzirá 24% da procura interna, de acordo com cálculos do Expansão. Como a Refinaria de Luanda, de acordo com Saturnino, produz 280 toneladas métricas de gasolina por dia, ou 102 mil toneladas por ano, esta infra-estrutura só produz 5,6% do total da procura interna, que rondará as 1,8 milhões toneladas métricas.
Assinaram os acordos o Presidente do Conselho de Administração da Sonangol, Carlos Saturnino, e o administrador da ENI em Angola, António Vella.

(Leia o artigo na integra na edição 477 do Expansão, de sexta-feira 15 de Junho de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)