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Opinião

"O modelo chinês como inspiração (e não cópia) na definição da filosofia de desenvolvimento para África"

Visto do CEIC

O fórum China-Africa Think Tank (CATT) é uma iniciativa organizada pelas universidades chinesas com a colaboração da Academia Chinesa de Ciências Sociais e o Fundo de Desenvolvimento e Cooperação Industrial, e tem como objectivo juntar os académicos e investigadores chineses e africanos, a fim de discutirem de forma aberta e franca os problemas, os desafios, as vantagens e desvantagens da cooperação entre a China e África com a finalidade de os fazer chegar diante dos fazedores de política na Cimeira dos Chefes de Estado. Estive presente no fórum, a representar o CEIC-UCAN, a convite da Embaixada da China em Angola.

Este ano, o fórum reuniu mais de 300 profissionais chineses e africanos, incluindo vários jornalistas dos 47 países africanos, que estão na China em formação para obterem os factos e as informações verdadeiras da realidade chinesa, para evitar a perspectiva "enviesada" do jornalismo do ocidente, que não faz mais do que criticar a forma como a China tem interagido com os países africanos nos últimos anos.
O Governo chinês quer uma maior interacção entre os académicos africanos e chineses, pois acredita que só com conhecimento, pesquisa e partilha de experiências será possível ajudar a África a desenvolver-se. A China não quer que África simplesmente copie o seu modelo de desenvolvimento, nem tão pouco continue "refém dos modelos pré-fabricados do ocidente", que em nada têm ajudado o continente a progredir.
O continente africano tem vindo a receber, por várias décadas, muita ajuda de doadores ocidentais. Mas a China, sem tal ajuda, conseguiu prosperar em apenas uma geração, em parte por saber adaptar as experiências dos países desenvolvidos ao seu próprio contexto e circunstâncias. Mesmo o socialismo que adoptou, fê-lo com características próprias da sua cultura e não simplesmente seguindo uma teoria rígida.

(Leia o artigo na integra na edição 484 do Expansão, de sexta-feira 03 de Agosto de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)