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Angola

Empresários dizem que isenção de produtos da cesta básica será a "morte" da produção nacional

Fica mais barato importar do que produzir

A Administração Geral Tributária (AGT) justifica o agravamento e as isenções de impostos às importações de medicamentos, produtos da cesta básica e matérias-primas para a agricultura e indústria, com a necessidade de alinhamento da Pauta Aduaneira às políticas de incremento à produção nacional. Empresários discordam.

A isenção de taxas a produtos da cesta básica na nova Pauta Aduaneira, que entrou em vigor esta quinta-feira, será a "morte" da produção nacional, dizem os empresários de vários sectores, justificando que ficará mais barato importar do que produzir internamente.

Importadores e gestores reconhecem vantagens na nova pauta, mas opõem-se à isenção de taxas aos produtos da cesta básica, como milho, feijão e arroz, temendo a asfixia da produção nacional. O presidente da Associação Industrial de Angola (AIA), José Severino, lembra que é injustificável a medida, atendendo às necessidades das empresas angolanas.

O patrão dos industriais defende que "a livre taxação específica deve incidir só sobre medicamentos e livros técnicos e científicos", e concorda com as taxas máximas sobre bens de origem agrícola, bebidas e segmentos dos materiais de construção.


(Leia o artigo integral na edição 485 do Expansão, de sexta-feira 10 de Agosto de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)