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Angola

Depois de uma quebra de 5% em 2020, uma evolução económica próxima de zero em 2021 é positiva, diz Marcy Lopes

Ministro da Administração do Território em entrevista à Lusa

O que impede as eleições autárquicas em 2022 é uma questão logística, admitiu o ministro da Administração do Território, Marcy Lopes, em Lisboa, concretizando que a realização de eleições autárquicas em Angola não será possível de Setembro de 2022, sendo que o processo legislativo não está concluído

"A previsão é que todo o processo material de preparação das condições esteja concluído até Setembro do próximo ano e, em tese, depois de todo processo material estar pronto, as eleições podem ser convocadas a todo o tempo desde que exista legislação para o efeito, mas é recomendável haver acordo político sobre o modo como as eleições deverão decorrer", disse o ministro da Administração do Território, Marcy Lopes, em entrevista à agência Lusa, em Lisboa.

E na mesma entrevista, esclareceu Marcy Lopes, há várias coisas a serem feitas, como, e "no plano material, estão a ser realizadas uma série de tarefas para permitir a implementação das autarquias locais", e uma dessas tarefas é o Plano Integrado de Intervenção nos Municípios que "prevê a criação de infraestruturas, vários edifícios de educação, saúde e infraestruturas autárquicas".

Sobre o facto de Angola ir previsivelmente registar em 2021 o sexto ano de crescimento económico negativo, Marcy Lopes salientou que face aos mais de 5% de quebra em 2020, uma expansão económica próxima de zero é uma evolução positiva: "Toda a melhoria é boa, significativa ou não significativa, desde que seja para melhorar a estabilidade económica, que permita atrair investimento e passar mensagem de confiança aos investidores e à comunidade global, toda a melhoria será um ganho para o país", afirmou o ministro da Administração do Território.