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Angola

MINSA quer vacinar 4,5 mil habitantes em cada posto de Luanda

Estão abertos 4 novos postos de vacinação

O país vai gastar 88 milhões de dólares em 10 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 da Sinopharm, uma das várias medidas do plano de vacinação para atingir uma relativa imunidade de grupo, com 60% da população angolana vacinada, até ao final do ano

O ministério da Saúde (MINSA) criou quatro novos postos para vacinar a população contra a Covid-19, em Luanda, com objectivo de acabar com a onda de enchentes, prevenir eventuais tumultos provocados pelas longas filas e o diminuir o tempo de espera para vacinação.

O MINSA anunciou que começam a funcionar os novos postos de vacinação situados do Campus Universitário da Universidade Agostinho Neto (UAN) no município de Belas, Faculdade de Engenharias no Pavilhão de Arquitectura da UAN, no distrito da Maianga, Terminal do Porto de Luanda, no distrito das Ingombotas, e na Escola Nacional de Saúde Pública, no distrito da Samba.

A criação destes novos postos tem também o objectivo é ultrapassar a taxa de vacinação de 3 mil para 4,5 mil habitantes imunizados, em média, em cada posto de vacina, aberto no período das 08:00 da manhã às 17:00 da tarde.

A directora Nacional da Saúde Pública, Helga Freitas, aproveitou para apelar a calma a comunidade, e assegurou que há vacinas suficientes. "Com apoio das Forças Armadas Angolanas (FAA) estamos a distribuir permanentemente as vacinas a todos os postos de vacinação de todo País. Temos uma planificação de logística semanal, as províncias estão a receber as vacinas da Sinopharm, Astrazena, Sputinik e Pfizer e são priorizadas em função da sua cadeia de frio e de acordo com total de pessoas elegíveis à vacinação", disse ao Expansão a responsável que adiantou também que Luanda tem ficado com quase 50% do stock em função da sua densidade populacional.

De recordar que a cidade de Luanda está agitada desde o começo desta semana, registando a maior procura de sempre de vacinas nos respectivos postos de vacinação, por força das novas medidas publicadas no âmbito do Estado de Calamidade que o país vive, devido à pandemia da Covid-19, que decretou que a partir de dia 15 de Outubro será obrigatório a exibição do cartão de vacinas ou certificado de vacinação a todos os cidadãos que frequentarem locais da administração pública, empresas privadas, restaurantes e outros.