Saltar para conteúdo da página

Logo Jornal EXPANSÃO

EXPANSÃO - Página Inicial

Empresas & Mercados

40% do capital social da ACREP vai ser vendido na BODIVA

BPC avalia a petrolífera em 21 milhões USD

Dois quintos do capital social da empresa petrolífera angolana ACREP SA vão ser alienados por via da Bolsa de Dívida e Valores de Angola (BODIVA) até 2022, revelou ao Expansão o director geral e accionista da empresa, Carlos Amaral.

A empresa tem participações em 4 blocos petrolíferos em Angola produz actualmente 1.400 barris de petróleo por dia nos seus dois blocos em produção o 4/05 operado pela Sonangol Pesquisa e Produção e o bloco 2/05 operado pela Somoil. Além das participações de 18,75% e 12,5% que detém nestes dois blocos operados pela Sonangol e Somoil, a ACREP detém igualmente participações de 10% em dois blocos operados pela multinacional italiana ENI, nomeadamente o bloco 1/14 em águas profundas e o Cabinda Norte em onshore. Ambos estão em fase de exploração, o primeiro desde 2016, enquanto o último apenas teve o arranque da exploração no ano passado.

De acordo com Carlos Amaral, as participações que a petrolífera angolana vai vender por via da bolsa, corresponde ao somatório dos 10% do BPC e dos 30% que a empresa adquiriu à também petrolífera angolana Somoil e ao já liquidado grupo empresarial português Galilei SGPS, antigo accionista do falido banco português BPN, que deu lugar ao EUROBIC.

O Banco de Poupança e Crédito (BPC) avalia a sua participação de 10% na ACREP em 1,3 mil milhões Kz, o que significa que a maior instituição bancária pública avalia a empresa em 13,1 mil milhões Kz, o que ao câmbio desta quarta-feira é equivalente a 21,1 milhões USD. O director geral da empresa explica que acredita que a empresa vale muito mais e apresenta como indicador o capital próprio, que no relatório e contas de 2019 estava fixado em "45 milhões USD".

Entretanto, o valor actual e real da empresa deverá ser apurado pelo intermediário financeiro a ser contratado para preparar o processo de entrada da empresa em bolsa e estar descriminado no prospecto de emissão. Caberá a este intermediário, que por regra é um banco, entre outras acções preparar o prospecto de emissão de acções onde estarão todas as informações relacionadas ao activo e a sua capitalização bolsista.

(Leia o artigo integral na edição 619 do Expansão, de sexta-feira, dia 9 de Abril de 2021, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)