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Economia

Dois consórcios apurados para disputarem a concessão dos serviços ferroviários do Corredor do Lobito

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Foram ontem escolhidos os dois consórcios. O primeiro é constituído pelas conhecidas Mota Engil e Trafigura juntamente com a Vecturis, e o segundo é formado por três firmas asiáticas - CITIC, Sinotrans e CR20. O consórcio vencedor será conhecido em Maio.

O vencedor vai assumir o transporte de grandes cargas com destaque a minérios e combustíveis sendo que o serviço público de transporte de passageiros e de pequenas cargas estará a cargo do Caminho de Ferro de Benguela (CFB). O tempo da concessão é por um período de 30 anos, com a possibilidade de ser estendido até aos 50 anos.O documento explica que a concessão prevê também a integração do Terminal Mineiro do Porto do Lobito.

Houve contestação por parte de outros concorrentes, mas a nota esclarece que as propostas passaram no crivo de uma comissão de avaliação do concurso dai a conclusão de não haver "inconformidades suficientes para a não admissão de concorrentes e das propostas apresentadas pelos concorrentes".

Recorde-se que o Concurso Público - Concessão de Serviços Ferroviários e da Logística de Suporte do Corredor do Lobito foi lançado em Setembro de 2021.

Os consórcios...

No primeiro consórcio está Trafigura, empresa de origem suíça que detém a Pumagol Energy em Angola e frequentemente associada ao ex-vice-presidente Manuel Vicente. A Mota Engil, uma empresa portuguesa com sede no Porto mas que estado angolano detém 20% do capital através da Sonangol na sucursal em Angola, e a Vecturis, grupo sul-africano que entrou no nosso País em 2012, tem um o capital social de 100 milhões Kz e presta serviços logísticos, transporte ferroviários e rodoviários.

No consórcio CSC, está China International Trust Investment Corporation (CITIC), que recentemente venceu, através de um outro consórcio, o concurso público para a gestão e exploração do Terminal Polivalente de Contentores e Carga Geral do Porto Comercial do Lobito, por um período de 20 anos. A Sinotrans, um grupo com sede e Hong Kong e entrou em Angola em 2010 com um capital social de 95 mil kz, sendo que a terceira empresa deste consórcio é China Railway 20 Bureau Group Corporation (CR20). Está em Angola desde 2015 e está ligada a várias obras de construção no País.