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Nova lei da actividade seguradora força restruturação de sites dos operadores do mercado

RESULTADOS DA NOVA REGULAMENTAÇÃO

A maior parte dos sites das seguradoras estão sem actualizações desde o ano passado, mas a nova lei vai forçar à actualização porque estas serão obrigadas a publicar informações com frequência.

A nova lei da actividade seguradora e resseguradora, que foi a votação final no dia 24 de Março, mas que ainda não foi tornada pública por obedecer a ajustes das recomendações, está forçar as seguradoras a reestruturarem os seus sites para trazer uma outra dinâmica ao sector. A publicação no site do relatórios e contas, por exemplo, ainda não é obrigatória por lei, tanto é que nesta altura nenhuma seguradora publicou os resultados de 2021, mas assim que a lei entrar em vigor vai ser um imperativo legal, por isso é que algumas seguradoras já estão a trabalhar na reestruturação dos seus sites, apurou o Expansão.

A Aliança Seguros está neste momento a proceder à actualização do site, cuja última actualização foi feita em Março de 2020, não existe nenhum menu que indique o local da publicação do relatório e contas. Podemos encontrar itens que fazem menção aos produtos ou comunicações das companhias de seguros.

A seguradora Sanlam Seguros também está em fase de actualização do seu site, que deverá estar pronto no final do ano. "Não sabemos quando é que poderá terminar a actualização do site, porque há sempre alterações. Agora com as negociações entre a Allianz SE e a Sanlam o processo das negociações podem ir até ao final do ano e atrasar também a actualização do site do grupo Sanlam", explica Donald Lisboa.

A Sol Seguro não tem um site, mas está associada à página da adv-angola. E, de acordo com uma fonte da companhia de seguros, mais do que a constituição de um site, a seguradora vai sofrer uma reestruturação que depois terminará com a criação do mesmo site.

FGA paga 28 milhões Kz em indemnizações

O Fundo de Garantias Automóvel (FGA) pagou 28 milhões Kz em indemnizações no segundo semestre de 2021, sendo 26,9 milhões Kz por morte e 1,6 milhões de Kz em danos corporais. O fundo recebeu quatro participações decorrentes de mortes e dois relativos a lesões corporais.

De acordo com o Elmer Serrão, presidente do Conselho de Administração da ARSEG, todos os processos recebidos culminaram no pagamento das indemnizações devidas na medida em que todos os requisitos legalmente previstos foram observados. "De 2017 a 2020, o FGA arquivou mais de 110 processos por ausência dos requisitos legalmente aplicáveis para a devida intervenção". Recorde-se que as receitas do FGA resultam de 5% do prémio simples/comercial de seguro directo do ramo automóvel subscritos em qualquer seguradora.

Entretanto, o Expansão questionou o PCA da ARSEG se o FGA tem um plano de aplicação, tendo este explicado que o dinheiro do fundo tem servido para cumprir com os pagamento de indemnizações às vítimas de acidentes de viação e a aplicação destes recursos em activos que canalizam investimentos como depósitos a prazo, em títulos e em participações de capitais como na resseguradora Africa Re.