O empréstimo sindicado a três anos superou o objectivo inicial de 300 milhões USD, uma vez que o "interesse dos investidores levou a que a oferta fosse 2,5 vezes superior à oferta inicial". Isto permitiu, segundo a instituição, que a Africa Finance Corporation atingisse "os custos de empréstimo mais baixos de qualquer instituição no continente".

A transacção, como afirmou Banji Fehintola, director sénior e tesoureiro da AFC, demonstra a "confiança dos parceiros bancários, antigos e novos, no forte perfil de risco de crédito da AFC e no alargamento do apelo global nos mercados de capitais".

A Moody's melhorou recentemente as suas perspectivas para as notações de crédito de grau de investimento da AFC para 'estável'. As notações de rating sénior sem garantia em A3 e de curto prazo em P-2 da organização são as segundas mais altas de qualquer instituição em África, sublinha a AFC.

As novas soluções forjadas com o conjunto de investidores internacionais que estão por trás do empréstimo sindicado, e que vêm principalmente da África do Sul, Médio Oriente e Coreia do Sul, "permitirão instrumentos financeiros flexíveis e uma maior diversificação da carteira de investimentos da AFC".

Participam neste empréstimo sindicado, entre outros, o Absa Bank Limited, Bank of China Limited, First Abu Dhabi Bank PJSC, Mashreq Bank PSC, Rand Merchant Bank, Standard Chartered Bank, Korea Development Bank e o Standard Bank of South Africa.

A AFC já investiu mais de 9,8 mil milhões USD em projectos em 35 países africanos, desde que foi fundada em 2007. No ano passado, a instituição emitiu eurobonds no valor de 750 milhões USD, com um rendimento de 2,99% e obteve empréstimos no valor de 410 milhões USD, para estimular a recuperação pós Covid-19, de várias instituições financeiras, entre as quais o India Exim Bank, o Fundo da OPEP para o Desenvolvimento Internacional e a International Development Finance Corporation do Governo dos EUA.