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África

Tráfico ilegal de ouro cresce em África e tem como destino a Ásia

De acordo com o global initiative

A Organização Não-Governamental Global Initiative, de combate ao crime organizado, publicou um relatório que revela um aumento do tráfico de ouro nas regiões da África oriental e austral, principalmente em países como o Sudão do Sul, Uganda, Quénia, Zimbábue e África do Sul, regiões que de acordo com a mesma fonte, integram uma rede de comércio ilícito de ouro que tem como destino final o Dubai.

Estão envolvidos no referido tráfico ilegal intervenientes políticos, militares ou empresários, que assumem posições relevantes nos referidos países, e que têm facilitado o crescimento do negócio ilícito. A presença crescente de cidadãos e empresas asiáticas no continente africano têm potenciado este fenómeno.

Cidades como Kampala e Entebbe, no Uganda, fazem parte do corredor de circulação ilícita do ouro, num processo em que estão envolvidos, desde mineradores, compradores e revendedores, e que tem Joanesbugo como ponto importante de concentração do tráfico destinado à Ásia, circuito no qual a capital do Zimbábue, Harare, tem ultimamente assumido um papel chave.

De acordo com o mesmo relatório, crescimento do tráfico ilícito de ouro em África, tem sido alimentado por práticas de confisco de terras ou de zonas de mineração por parte de políticos que se apropriam de áreas de exploração visando interesses privados, em prejuízo de benefícios de comunidades locais.

(Leia o artigo integral na edição 633 do Expansão, de sexta-feira, dia 16 de Julho de 2021, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)