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Estratégia do terceiro filho apresentada oficialmente na China

Natalidade alinhada com crescimento económico

As autoridades chinesas divulgaram, na última semana, um documento que tem como finalidade alterar a lei sobre população e planeamento familiar, conferindo peso legal à política do terceiro filho.

De acordo com Huang Wenzheng, especialista em demografia e pesquisador sénior do Centro Chinês para a Globalização, citado pelo Global Times, a referida medida "marca o fim da era da restrição de natalidade e o início de um novo incentivo às famílias a criarem mais filhos".

A China tem registado queda na taxa de natalidade, assim como um aumento do envelhecimento. Ainda assim, os especialistas locais consideram que o país conservará por longo prazo, a sua vantagem demográfica que lhe proporciona maior domínio em termos do "dividendo de talento" emergente tendo em conta o aumento considerável dos níveis de educação registados na última década. De acordo com a mesma fonte, a média de anos de educação aumentou de 9,7 anos em 2010 para 10,8 anos em 2020.

A finalidade estratégica da nova medida é proporcionar um nível de fertilidade que corresponda e garanta uma força de trabalho suficiente para suportar o crescimento saudável da economia.

Ainda de acordo com o Global Times, o número de pessoas em idade produtiva na China, em 2020, era cerca de 990 milhões, um número superior ao total combinado nos Estados Unidos e nos países desenvolvidos da Europa. Segundo a mesma fonte, em 2050, esta franja da população no país asiático ainda será 300 milhões a mais do que a população em idade produtiva nos países do Ocidente.

(Leia o artigo integral na edição 635 do Expansão, de sexta-feira, dia 30 de Julho de 2021, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)