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Opinião

Há sustentabilidade, coerência e pertinência no Programa de combate à pobreza?

Convidado

Que o PIDLCP seja resultado de uma forte e empenhada negociação colectiva de estratégias, metas e resultados

Foi recentemente feito um estudo, por uma ONG, sobre os impactos do Programa Integrado de Desenvolvimento Local e Combate à Pobreza (PIDLCP) implementados nos municípios de Cacuso, Bailundo e Ganda, nos anos de 2019 e 2020.

Eu, que escrevo, fui o consultor coordenador e para a avaliação tivemos de fazer um estudo de campo em diversas comunas dos municípios referenciados, sendo que entrevistámos as administrações municipais e locais que são os implantadores, tivemos conversa com os beneficiários mediante a criação de grupos focais, inquirimos diversas comunas e tivemos acesso aos relatórios e planos de acção.

Assim sendo, neste artigo de opinião, quero fazer uma breve avaliação do PIDLCP na perspectiva da pertinência (o PIDLCP deu resposta às principais necessidades das comunidades?), coerência (o número de beneficiários estimado pelo programa, isto é, 3 milhões de angolanos foi coerente com a procura populacional que se encontra em situação de vulnerabilidade?) e sustentabilidade (é possível prosseguir-se, no fim da implementação com as actividades desenvolvidas graças a esta iniciativa?), com base nas conclusões retiradas do estudo feito.

* economista e investigador

(Leia o artigo integral na edição 650 do Expansão, de quarta-feira, dia 10 de Novembro 2021, em papel ou versão digital com pagamento em kwanzas. Saiba mais aqui)