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Opinião

O comércio e o futuro da alimentação

Project Syndicate

Os governos têm de redobrar os seus esforços para actualização dos regulamentos globais do comércio

Ninguém consegue sobreviver sem alimentos. Não obstante, os sistemas alimentares do mundo necessitam urgentemente de uma reforma. Para garantir o acesso universal a uma nutrição adequada, bem como a sustentabilidade ambiental no longo prazo, precisamos de mudar a forma como produzimos, processamos, transportamos e consumimos alimentos. O Dia Mundial da Alimentação deveria incentivar-nos a ponderar como podemos atingir esse objectivo, e a reconhecer que o comércio tem de fazer parte da solução.

A recente Cimeira das Nações Unidas para os Sistemas Alimentares sublinhou não apenas a necessidade de reformas abrangentes, mas também o papel fundamental que os governos têm de desempenhar na melhoria do funcionamento dos mercados alimentares. Isto obrigará a uma cooperação internacional mais profunda. Como nos recordou a pandemia da Covid-19, é necessária uma acção conjunta para permitir que todas as pessoas tenham vidas saudáveis e dignas.

As barreiras ao comércio de produtos de primeira necessidade, como alimentos e medicamentos, frustram os esforços para melhorar a nutrição e a saúde, comprometendo dessa forma as bases da prosperidade futura. Em contrapartida, o comércio eficaz pode reduzir a fome e a desnutrição, não só por garantir a distribuição de recursos alimentares, mas também por criar empregos dignos e por aumentar os rendimentos.

* Directora-geral da Organização Mundial do Comércio (antiga directora-geral do Banco Mundial e ex-ministra das Finanças da Nigéria)

(Leia o artigo integral na edição 647 do Expansão, de sexta-feira, dia 22 de Outubro 2021, em papel ou versão digital com pagamento em kwanzas. Saiba mais aqui)