Relatório Económico: na linha da frente na pesquisa
O CEIC da UCAN publicou o Relatório Económico de Angola 2019/2020, perfazendo a 19ª publicação sem interrupções do Relatório Económico.
Aquando da publicação da sua primeira edição, em Outubro de 2003, conseguimos perceber qual era a visão dos " Pais fundadores" nas palavras do Saudoso Dom Damião Franklin, que passo a citar:
"A nossa alegria enquadra-se no desiderato da UCAN em promover o espírito e a atmosfera por uma pesquisa científica a nível da UCAN... sem contudo querer abusivamente substituir ninguém.
...Com efeito é tempo adequado para bem equacionarmos o sacrossanto trinómio, universidade-governo e instituições equiparadas- e o mundo empresarial.
...em consonância com o mundo universitário-académico internacional, regional e nacional que a pesquisa e/ou investigação cientifica faz parte integrante e imprescindível de uma autêntica unidade universitária. O contrário seria truncar a missão da universidade.
Termino augurando que este 1.º número seja a antecâmara de outras contribuições em diferenciados campos do saber, como ambiente, cidadania e por aí além".
Daí em diante, o CEIC colocou-se na linha da frente na pesquisa e investigação, com a publicação de mais edições do Relatório Económico, surgimento do Relatório Social e o de Energia, vários estudos e artigos publicados, tendo sempre em mente as últimas palavras de Dom Damião.
No entanto, entre as muitas matérias estudadas pelo CEIC nestes últimos 19 anos propomo-nos olhar para algumas delas desde o primeiro relatório publicado.
2002 POBREZA
O primeiro relatório apresenta como foi a evolução da pobreza em Angola. De acordo com o relatório, "o rendimento médio da economia melhorou consideravelmente em mais de 100 USD em cinco anos, no entanto a pobreza extrema aumentou consideravelmente".
De acordo com os dados, a pobreza era um desafio para o País e esse alerta foi deixado pelo CEIC. Uma das perguntas levantadas durante o lançamento do Relatório Económico 2019/2020 foi "Como os relatórios têm servido para influenciar os decisores políticos?" A resposta a essa per
gunta é clara, mas antes de responder a ela vejamos qual foi o tratamento da pobreza nos relatórios seguintes.
*Economista
(Leia o artigo integral na edição 640 do Expansão, de sexta-feira, dia 03 de Setembro de 2021, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)