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Angola

FFH altera preços no Sequele e reclama pagamento das operadoras da rede móvel

Centralidades

O Fundo de Fomento Habitacional (FFH) propôs aos beneficiários originários das habitações (os que receberam casas directamente do FFH), na centralidade do Sequele, a redução do valor da prestação mensal em quase 35%, mas esta alteração não se reflectirá no valor total da habitação. Ou seja, o preço de custo das habitações mantém-se.

Segundo a proposta da instituição que tem a responsabilidade de gerir as centralidades do País, os moradores dos apartamentos do tipo T4, que agora pagam 39 mil Kz, vão passar a apagar 25 mil Kz, o que representa uma redução de 14 mil Kz. Já os T5 vão sair dos 55 para 35 mil Kz, menos 20 mil Kz.

Esta alteração do valor a pagar pelos beneficiários é justificada com a retirada da empresa que prestava serviços de limpeza aos edifícios onde residem os beneficiários directos da instituição, na sua maioria funcionários públicos. Ou seja, os moradores actualmente pagam mais para poderem suportar os custos cobrados pela limpeza dos edifícios, que, em muitos casos, já não acontece há algum tempo.

Com a saída da empresa de limpeza, todas as despesas de manutenção dos edifícios do Fundo de Fomento Habitacional ficam sob a responsabilidade da coordenação dos referidos edifícios. As medidas do FFH estendem-se também às operadoras de telefonia móvel. O Expansão apurou que está em curso um processo de negociação para que o valor que as operadoras pagam pelo uso de espaços nos prédios passe a ser entregue ao Fundo. Ou seja, o FFH reclama para si o valor pago pela colocação das antenas em alguns edifícios nas centralidades em Luanda com a justificação de que os prédios são propriedade sua.

Situação que está a gerar descontentamento entre as coordenações dos prédios, por discordarem da posição do FFH. "Se o Fundo de Fomento Habitacional diz que os prédios ainda são deles, porque é que não assumem os custos com a manutenção dos elevadores dos prédios, os sistemas de água e outros custos que os moradores têm suportado ao longo destes anos?", questiona o coordenador de um dos edifícios.

(Leia o artigo integral na edição 593 do Expansão, de sexta-feira, dia 25 de Setembro de 2020, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)

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