A diversificação da economia em Angola requer uma missão... e não uma solução!
Quando no dia 12 de Setembro de 1962, na Universidade de Rice, o antigo presidente americano John F. Kennedy apresentou a sua visão de levar (e trazer em segurança) o homem para a Lua no seu discurso "Escolhemos ir à Lua", diz-se que ele nem sequer tinha ideia de como fazer isso, mas sabia que era possível. Kennedy desafiou então a comunidade académica-científica e empresarial americana a identificar a melhor forma de realizar esse sonho.
Para a realização deste sonho, a Prof. Mazzucato, no seu mais recente livro The Value of Everything, explica que foi necessário o sector público criar capacidades internas e combinar com o sector privado i.e. o sector público não ficou atrelado nem tão pouco subjugou o sector privado. O que houve foi uma sinergia entre ambos e o sonho foi realizado. O Estado tornou-se num agente promotor da inovação.
No contexto angolano, como explicámos no texto anterior, o Chefe do Executivo apresentou a sua visão "O aumento da produção nacional e a diversificação da economia devem ser vistos como um imperativo nacional". Todavia, por ter assumido uma posição de vanguarda, o Executivo tem hoje que re-conceptualizar o que entende por diversificação da economia, i.e., trata-se de simplesmente aumentar o número de produtos a exportar ou mudar a base produtiva do País? A resposta tem sérias implicações na direcção do crescimento que se deseja para a economia em Angola. (...)
(Leia o artigo integral na edição 498 do Expansão, de sexta-feira, dia 9 de Novembro de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)